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Historia

 

UMA FAMÍLIA, UM GRUPO, DUAS MARCAS E UMA HISTÓRIA NO SETOR DE CORTE DE ROCHAS

(Intrevista a Emilio BROCCO)

Quando iniciou o trabalho em pedreia?

Comecei a trabalhar em 1966 aos 14 anos. Meu pai, nessa época, tinha duas jazidas de granito e todo o trabalho era feito manualmente. Na jazida, trabalhavam 120 pessoas e a produção anual era de aproximadamente 3.000 m³ de material (diorito). Para a extração utilizavam-se explosivos. A explosão da rocha externa fazia com que o material se desprendesse da montanha e, em seguida, eram selecionados os blocos adequados para a produção de placas. Apenas 3 ou 4% do material que havia sido explodido se traduzia em blocos a serem enviados para a serraria, o restante era vendido em forma de cubos, pedras para meio fio ou para a construção de muros.

Como as chapas eram obtidas naquela época?

Somente os blocos selecionados eram enviados para a serraria, onde eram cortados com teares multi-lâmina. Os teares a movimento pendular alternado eram constituídos por lâminas de aço que, com movimento alternado, e graças à presença de areia silício, cortavam a rocha. Os tempos de produção eram muito longos: para cortar um bloco em chapas era necessário um mês de trabalho. Além disso, o desgaste das lâminas, e dos componentes dos teares era elevado e, consequentemente, os custos de produção. O diorito era vendido por cerca de 70.000 £ / m². Hoje, o valor por metro quadrado é de aproximadamente 30 €.

Quando percebeu que era hora de mudar e industrializar a empresa?

Em meados dos anos 70 começamos a sentir a necessidade de inovar e renovar o trabalho na jazida. Imediatamente, busquei modificar a empresa, porque tudo era baseado na mão de obra, mas já sentíamos a necessidade de automatizar os ciclos de extração e processamento. A primeira grande mudança veio quando se começou a usar o fio diamantado na jazida. O trabalho com fio diamantado plastificado elevou a produtividade de blocos para até 15-20%, reduzindo o descarte em até 20%. O material que não pode ser vendido como um bloco era usado para a produção de pedras para contenção, pedras para muro e de produtos de dimensões reduzidas. Os primeiros fios foram feitos com molas. Estes fios duravam pouco e, quando se rompiam, o risco de que uma mola fosse lançada como um projétil, com o risco de atingir alguém, era muito alto. Portanto, pensei em plastificar o fio diamantado aumentando assim, a sua duração e sua segurança.

Do ponto de vista de materiais processados​​, também houve um processo evolutivo?

Sim, nos últimos anos tem sido possível cortar materiais que até recentemente era impensável cortar, usando a tecnologia do fio diamantado. O mercado nos exigiu materias cada vez mais sofisticados e nós tivemos a capacidade e a força para abraçar estes novos desafios. Ao longo dos anos, fomos capazes de diversificar a produção para acompanhar as necessidades do mercado e do cliente, desenvolvendo fios capazes de cortar materiais altamente abrasivos, como bronzita, pegmatitos e rochas com um alto teor de quartzo.

Qual é a situação atual do mercado?

Com o passar do tempo, o know-how da empresa tem aumentado continuamente e foram desenvolvidas tecnologias e soluções cada vez mais eficazes. Buscamos melhorar a eficiência das máquinas, o aumento da velocidade de processamento como também a duração dos fios diamantados. Atualmente, as máquinas multifios compactas de 40 e 65 fios permitem cortar o bloco de uma única vez e de processar de 3 a 4 blocos por dia.

Quais são os objetivos futuros para a empresa e para o grupo?

Um aumento na produtividade e, paralelamente, uma redução dos custos estão, sem dúvida nenhuma, entre as metas mais importantes. A pesquisa contínua nos leva, dia após dia, a desenvolver soluções de corte com impacto ambiental sempre menor. A possibilidade de obtenção de fios de diâmetro cada vez menor é de grande importância para o ambiente, uma vez que diminui a quantidade de matérias-primas necessárias para a produção dos fios e, ao mesmo tempo, reduz a quantidade de resíduos de pedra durante o corte. Contemporaneamente, a projetação de máquinas de corte que minimizam a vibração permite reduzir notavelmente a poluição sonora do processo.

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